Como saber se meu filho pode ter dislexia?




Certamente você viu “Nós, o nobre” quando Javier Noble, um dos irmãos fala de sua dislexia às vezes é muito engraçado, mas na realidade é uma desordem cognitiva de origem neurológica, cuja principal desvantagem é o diagnóstico tardio.

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Em outras palavras, é a dificuldade para o reconhecimento de palavras, descodificação e escrita, bem como a limitação da compreensão de leitura.

Diagnóstico de dislexia

Um estudo liderado por pesquisadores do Centro Basco de Cognição, Cérebro e Linguagem (BCBL) demonstrou a relação entre a capacidade das crianças de aprender a ler e sua capacidade de ouvir.

Lançando luz sobre a detecção da doença e poderia ajudar a corrigir o risco de dislexia precoce, bem como desenvolver programas de treinamento para aliviar as limitações de leitura com antecedência.

Se você é um dos pais, você deve saber que “a capacidade das crianças para ouvir e processar o idioma falado é um fator determinante quando se trata de aprender a ler”, explicou Paula Ríos-López , responsável pelo trabalho.

Atualmente, para diagnosticar a dislexia, é necessário esperar até que as crianças atinjam os 9 anos de idade.

Como você pode dizer se meu filho tem dislexia?

Os resultados do centro de San Sebastian supõem que, por meio da meditação das capacidades auditivas de crianças de muito jovens, pode-se determinar quem está exposto a problemas de leitura e, portanto, mais predisposto a desenvolver dislexia.

Além disso, vários treinamentos baseados em prosódia (sotaque, tons e entonação) e ritmos de linguagem, bem como programas para aliviar dificuldades de leitura, podem ser desenvolvidos antes dos 9 anos de idade.

Como evitá-lo

O objetivo é melhorar as habilidades de leitura e evitar futuros distúrbios. O pesquisador Ríos-López sugere que podemos fazer uma tarefa tão simples quanto a bateria melhorar as habilidades rítmicas da criança, otimizar gradualmente a percepção do idioma e evitar futuros transtornos.

Qual foi o estudo?

O estudo foi realizado em 40 crianças do 2º e 5º ano da Educação Primária. Para demonstrar a relação entre a capacidade de aprender a ler e habilidades auditivas, as crianças foram expostas a um pseudoword (uma palavra inventada sem significado), que as crianças tiveram que repetir verbalmente depois de terem sido feitas por elas.

Os resultados determinaram que esta palavra foi melhor compreendida quando foi precedida por frases elaboradas apenas com informações prosódicas, ou seja, aquelas em que a única informação era ritmos e entonações e que não incluía fonema.

No caso de crianças que apresentaram pior pontuação no teste de habilidade de leitura, foram os que receberam mais ajuda da sentença com informações prosódicas para entender e repetir com sucesso o pseudoword.

Para as crianças que processam otimamente ondas de baixa freqüência (tons, acentos e entonações de linguagem), elas têm maior dificuldade em decodificar corretamente os fonemas e as palavras, que está diretamente relacionada à capacidade de leitura e possíveis distúrbios do mesmo.

“O ritmo oferece ao cérebro as chaves necessárias para focar a atenção auditiva nos momentos em que as informações relevantes para a percepção da fala aparecem”, ressalta o especialista.

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